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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um ano sem Michael Jackson

Há um ano a notícia da morte de Michael Jackson surpreendeu e entristeceu o mundo, mas as vendas dos produtos que levam sua voz e imagem multiplicaram-se fortalecendo o legado de um artista adorado nesses meses em que as causas da parada cardíaca sofrida em 25 de junho de 2009 ainda são discutidas nos tribunais.
Em vida, o drama definia o destino do menino prodígio com voz angelical convertido em "superstar" pelo empenho do pai linha dura, Joe Jackson, que inclusive horas depois do falecimento de seu filho, aos 50 anos em Beverly Hills, afirmava: "É preciso lembrar o grande artista".
Dívidas estimadas em 500 milhões de dólares, viagens pelo mundo em companhia de seus três filhos mascarados e a expectativa de sua grande volta era o contexto no qual sobrevivia o artista, caído em desgraça por duas acusações de abuso contra menores que mancharam sua reputação e o obrigaram a se esconder em meio a excentricidades.
Mas a morte deu a ele o dom de "ressuscitar" artisticamente entre fãs do mundo inteiro, que em Los Angeles (Califórnia, oeste) poderão na sexta-feira visitar o cemitério Forest Law, a nordesde da cidade, para depositar flores, mas sem, entretanto, entrarem no mausoléu onde se encontra o músico, explicou um policial à AFP.
Após sua morte, foi iniciada uma investigação sobre as causas do falecimento do cantor, que apontaram imediatamente para seu médico pessoal, Conrad Murray, um homem também endividado que, quando recebeu o pedido de Jackson para que cuidasse de sua saúde no início de 2009, viu um contrato lucrativo que permitiria acabar com seus problemas financeiros.
Atualmente, Murray enfrenta acusação de homicídio culposo, após uma autópsia determinar que Jackson faleceu por uma overdose de anestésicos injetados vinte minutos antes de morrer sob os cuidados do médico.
Até agora não começou o julgamento por este caso e o médico apenas conquistou o direito de continuar exercendo a medicina.
O clã Jackson, mostrando-se unido nas batalhas judiciais referentes à morte de seu filho e irmão mais famoso, começou seu giro pelos tribunais de Los Angeles em julho para determinar quem cuidaria de Prince Michael, Paris e Blanket, os filhos de 13, 12 e 8 anos do músico.
A princípio, pareceu que a mãe biológica das duas crianças mais velhas, Debbie Rowe, ex-mulher de Jackson, pediria a custódia das crianças que apenas havia visto, mas rapidamente foi acordado que eles ficariam sob a tutela de Katherine Jackson, a avó de 80 anos que os levou para viver em sua casa em Encino, subúrbio de Los Angeles.
Para o filho mais novo apareceram em diversos tablóides diferentes mulheres reclamando a maternidade, cuja identidade nunca foi divulgada. Além disso, o silêncio dos Jackson murchou rapidamente as especulações sobre processos judiciais intermináveis que determinassem o futuro das crianças, que recebem uma mesada de 60 mil dólares da herança.
A menos de um ano da morte de Jackson, seu legado gerou lucros que chegam a 1,017 bilhão de dólares, segundo os cálculos da Billboard, citando os estúdios de música, cinema e a corporação AEG, responsável por organizar a volta do artista.
As músicas "Billie Jean" e "I'll be there" foram descobertas por jovens que perderam a Jacksonmania dos anos 80 e que redescobriram, com a morte do cantor, os hits dos 40 anos de carreira do Rei do Pop.

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